domingo, 24 de abril de 2011


Eu estou exatamente onde eu queria estar, menos longe de você, mas e ai?! Quando esse meu desejo se tornou realidade, eu não pensei que fosse doer tanto quanto ta doendo agora. Eu pensei que iríamos voltar a nos encontrar nos finais de semanas, que iríamos ficar deitados na cama a manhã toda, sem fazer nada, só escutando musica, fingindo tocar bateria imaginaria. Eu pensei que iríamos passear naquelas praças, olhar o rio mais sujo do mundo e ver que existe SIM peixinhos nele. Eu pensei que nossos finais se semana seriam de idas e vindas naquelas rodoviárias, e que toda vez que eu fosse te buscar, seria a primeira vez, como foi naquele dia. Eu pensei e repensei muitas coisas que eu queria que fosse do jeito que era antes, mas o orgulho de duas pessoas fez com que isso não fosse possível, e talvez isso tenha feito com que um amor acabasse por esse sentimento.
Nunca eu senti um amor de verdade assim, e pela primeira vez eu to aqui, falando o que eu queria falar e não to nem ligando pra o que as pessoas vão falar... As pessoas se metem demais na vida uma das outras e sem perceber,  acabam estragando uma coisa que poderia ser eterno.
Ter tido aquela meia discussão hoje, só me fez perceber que quanto mais eu lutar, mais o sentimento que eu sinto por ti vai ficar dentro de mim e isso só vai fazer com que eu me magoe cada dia mais e mais. Eu queria muito receber uma mensagem no meu celular com um pedido de volta ou uma ligação. Eu queria que tudo fosse novamente igualzinho foi naqueles dois finais de semana em que nada importou a não ser eu&você, mas eu sei que isso não vai acontecer, porque o ORGULHO nos impede de ser feliz.
Quero que tu saiba que no fundo eu ainda tenho 1% de certeza que depois dessa tempestade vira a calmaria, e ai sim, vamos ser felizes de onde paramos. Eu não vou mais fazer nada (e dessa vez eu te JURO que não irei fazer), que eu só vou falar contigo quando tu quiser falar, quando tudo isso passar.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Imagine nós dois, eu e você, daqui a alguns anos, morando juntos. Não precisaríamos ser namorados, nem casados, nem nada disso. Apenas amigos. E nós seriamos felizes, eu e você. Fotos de nós dois estariam espalhadas pela casa. Fotos suas no meu quarto, fotos minhas no seu quarto. Mas nós dormiríamos juntos. Pelo simples fato de eu te querer por perto, e você me querer também. Pelo simples fato do seu quarto estar bagunçado demais e a minha cama ser perfeita para nós dois. Eu teria medo do escuro, sem você. E eu andaria apenas com roupas íntimas, e você fingiria não se importar. E eu fingiria acreditar. Eu fugiria de você, correndo pela casa, rindo, com o controle da televisão, só pra você não mudar o canal. E você me pegaria, e ficaríamos abraçados até o silêncio nos constranger. Nossos sábados a noite seriam nostálgicos, olharíamos todos tipos de filme, atiraríamos pipocas um no outro e pediríamos uma pizza. Nostálgicos e perfeitos, porque depois dormiríamos abraçados, no sofá da sala, ao som da melodia dos créditos de um filme de romance em que eu choraria do começo ao fim, e você riria de mim e comigo. Iríamos ao supermercado uma vez por mês, comprar as mais diversas porcarias. E não nos faltaria nada. Você não se importaria com as minhas roupas espalhadas pela casa e pelo seu quarto. Eu não me importaria com a sua bagunça diária, nem com a sua toalha de banho atirada pelos cantos. Nos domingos a tarde, ficaríamos na sacada do nosso apartamentinho, tomando chimarrão e cantando músicas velhas. Olharíamos as pessoas lá em baixo, casais apaixonados, e ficaríamos em silêncio, perdidos nos nossos próprios pensamentos. Suas amigas viriam te visitar, e eu choraria em silêncio, no escuro do meu quarto. Até elas irem embora e você ir dormir comigo, e perguntar se chorei. Eu negaria. Você acreditaria. Me acordaria no meio da noite, para contar um sonho que teve. E nós riríamos juntos. Me acordaria com café na cama, ou com uma rosa roubada do jardim da casa vizinha. Eu deixaria um recado sutil de amor na porta da geladeira antes de sair na segunda de manhã para visitar meus pais. Poderíamos até ter um cachorro. Poderíamos, juntos, levar ele para passear. E você decidiria pintar a casa, e ela ficaria vazia, apenas com nós dois e nosso cachorro. Deitaríamos no chão, e eu perguntaria em que você estaria pensando. Você mentiria e me perguntava o mesmo. Eu mentiria. Eu iria para a universidade todo dia de manhã, enquanto você ia para seu treino. Você me amaria, em silêncio. Eu também te amaria, em silêncio. Em alguns anos, eu estaria me formando, e você estaria no topo da carreira. E você me levaria pra jantar e me pediria em casamento. Eu aceitaria. E seria uma linda história de amor.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Eu já bebi, já fiquei quase bêbado. Já xinguei. Já falei verdades que não deveriam ser ditas.. A minha perfeição, não existe. É somente a minha educação, e o meu alto-controle falando mais alto a cada resposta. Quer perfeição? Desculpa, não existe isso neste mundo. E acho que em nenhum outro. E quer sempre a verdade? Fale-a primeiro, mas nunca espere das pessoas, tudo que você faz por elas.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mas olha aí como é a vida: me afastou de pessoas que eu pensava que seriam para sempre, e me aproximou de outras que eu nunca imaginava conhecer.